Nem é fim de ano - na verdade, é sim: logo, logo tem
Yule - e aqui estou eu recapitulando minha vida. O caso é que pra mim tudo muda de seis em seis meses. É, vida de professora/licencianda é assim mesmo.
Este ano eu percebi que não consigo suportar muitas atribuições. Eu prefiro ter pouca coisa pra fazer e fazê-las BEM do que ter mil coisas e acabar não fazendo nada. O problema é que muitas pessoas não entendem e não querem sequer compreender isso.
A cada dia percebo que preciso do meu canto, da minha casa; que tenha o meu jeito, que eu possa pintar e bordar enchendo-a de coisas que eu escolhi.
Estou chegando naquela fase em que os hormônios maternais começam a despertar: não posso mais ver um bebezinho que já me derreto toda. E não posso - e na verdade agora não quero - ter filhos agora: quem sabe daqui há uns cinco anos...
Meu corpo clama por socorro: nunca fiquei tão doente como nesse primeiro semestre de 2007. Crises de sinusite, dores de cabeça (ou melhor, enxaqueca mesmo), intoxicação alimentar, crise de alergia... Foi de um tudo.
Já me decidi: vou tentar uma bolsa de pós-graduação em 2010. No Japão. Em Tóquio, de preferência.
Li isso em um email que recebi hoje: "Não quero mais quantidades de amigos, vou ficar só com os de qualidade, que na verdade, descubro a cada dia, são POUCOS".
A idade da inocência passou.