sexta-feira, agosto 31, 2007
That's the way (aha aha) I like it


Algumas pessoas já nascem com estilo. Estilo e boquinha sexy.
quarta-feira, agosto 29, 2007
Reptilia
Estou muito vagabunda (oops!) com esse blog.
Explicando: agora só estamos eu e minha irmã do meio aqui em casa. Há umas duas semanas mais ou menos, mammy e Nandinha se mudaram.
Eu senti o choque logo no primeiro dia: a casa vazia, sem a voz da minha mãe reclamando que não consegue ver o jornal; sem a Nandinha querendo brincar no computador - ah, o maldito jogo do Coelho Sabido; sem a bagunça dos brinquedos na sala, a bola que não pára, as risadas gostosas dela... É punk.

Descobri que a casa tem eco, olha só que delícia. Estou chegando mais cedo, e sempre fico muito tempo sozinha aqui dentro. O curioso é que eu queria muito morar sozinha (entenda-se morar sem mammy), mas agora que isso está acontecendo sinto muita dificuldade em me adaptar. É diferente de quando fui pro Japão: afinal, lá tinha tempo estimado pra acabar e o quarto-casa era um cubículo. Aqui tem ECO, for Christ sakes.

E pra melhorar o sentimento, segunda-feira teve a milionésima reprise de Esqueceram de Mim (Home Alone, no original). Nunca me identifiquei tanto com o pivete.

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E o por que do título e da foto? Aah, deu saudade do Julian e eu fui ouvir The Strokes. Acho até que vou ver o clipe.
quinta-feira, agosto 23, 2007
Gonna dress you up in my love
Toda quinta-feira volto pra casa acreditando no futuro, com aquele olhar bobo pelo vidro da janela do ônibus, pensando no quanto o sol é legal, os pássaros são lindos, as flores perfumadas e tal e coisa, e coisa e tal.
Não, não ando me drogando: quinta é dia de estágio, e aquele pessoal do CEFET-Química realmente RULES BIG TIME. Dá até vontade de ter 15 anos de novo.

Naaaaaah, acho que não chega a tanto... :P

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Eu sou fã confessa de Madonna, e não canso de admirar essa maluca. Afinal de contas, vamos relembrar: ela cantava mal, não fazia a sombrancelha, dançava de perna aberta e mesmo assim fez uma legião de fãs. Does it ring a bell? Pois então: a diferença básica é que Madonna ganhou dinheiro e investiu em si própria, não ficou entrando e saindo de rehab como se confessionário fosse. A mona aprendeu a cantar, arranjou um bom stylist, dança muito bem e já pegou muita gente boa.

Mas já que eu falei da Madonna 80's...




ADORO!!!
segunda-feira, agosto 13, 2007
Do fundo do baú!
Well, pra me ajudar a relembrar coisas já tão far away from me, fui procurar os posts do Conheça Deus. Achei os de Alec Newman, Kimura Takuya, Bruce Dickinson e Hugh Jackman. Sei que fiz mais, depois eu desenterro do caixão.

Resumindo: (Eu + hormônios + fogo no rabo) x (homem bonito) / entrevista fictícia = Conheça Deus
It is useless to resist
Enchendo lingüiça com crássi!

(eu ia voltar com a série Conheça Deus, mas ando meio sem saco pros carinhas famosos e muito Tsão pro meu namorado. Ademais, dá trabalho :P)

Eu e a Net #1: A Busca

Eu costumo vadiar pela internet de blog em blog, clicando nos links com os títulos mais interessantes. Escolho qual vou clicar pelo título: por exemplo, nerd-o-rama. Pra quem é fã do Jovem Nerd, nada mais natural que dar uma bizoiada.
Bem, tem aquelas vezes em que eu vou parar em lugares... ãh... testosterona demais, como o Dedada Digital. Mas ei, é o preço que se paga pela curiosidade. Além do mais, eu sempre acho válido perceber como se photoshopa. É como ver Papai Noel descendo pela chaminé.
A melhor das minhas últimas escavações internéticas me levou ao escalafobeticamente engraçado papelpobre: passei a tardinha de sexta-feira me escangalhando de rir dos posts muitíssimo bem escritos, das fotos engraçadas, das besteiras que as celebridades fazem por aí. Katylene Beezmarcky deveria ter seu próprio programa de entrevistas.

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O título do post, é CLARO, demonstra o quão nerd essa que vos tecla é: eu re-re-re-revi Star Wars: The Empire Strikes Back no fim de semana. Mini flashback sobre o fato.

Rafael: Que tal a gente ir no cinema?
Elisa: Ahn, mas eu prefiro ver Star Wars...
Rafael: Qual, o Retorno de Jedi?
Elisa: Não! O Império Contra-Ataca. É o meu favorito.
Rafael: ... Por que?
Elisa: Não é nesse que tem a cena com o abominável homem das neves?
Rafael: É.
Elisa: E o Luke vai treinar com o Yoda?
Rafael: É.
Elisa: E o Han vira uma bela peça de carbonita?
Rafael: Hu-hum.
Elisa: E o Luke perde a mão? E Dark "pappy" Vader diz: "Luke, I'm your father"??
Rafael: ... Sim.
Elisa: Então, COMO este não seria o meu favorito??


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Adoro os posters de antigamente. Desenho estiloso rules, muito mais que fotografia.
quinta-feira, agosto 09, 2007
Morte (Hora de Delírio)
Pensamento gentil de paz eterna
Amiga morte, vem. Tu és o termo
De dous fantasmas que a existência formam,
— Dessa alma vã e desse corpo enfermo.

Pensamento gentil de paz eterna,
Amiga morte, vem. Tu és o nada,
Tu és a ausência das noções da vida,
Do prazer que nos custa a dor passada.

Pensamento gentil de paz enterna
Amiga morte, vem. Tu és apenas

A visão mais real das que nos cercam,
Que nos extingues as visões terrenas.

Nunca temi tua destra,

Não sou o vulgo profano;
Nunca pensei que teu braço
Brande um punhal sobr'humano.

Nunca julguei-te em meus sonhos
Um esqueleto mirrado;
Nunca dei-te, pra voares,
Terrível ginete alado.

Nunca te dei uma foice
Dura, fina e recurvada;
Nunca chamei-te inimiga,
Ímpia, cruel, ou culpada.

Amei-te sempre: — pertencer-te quero
Para sempre também, amiga morte.
Quero o chão, quero a terra, - esse elemento
Que não se sente dos vaivéns da sorte.

Para tua hecatombe de um segundo
Não falta alguém? — Preencha-a comigo:
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.

Miríadas de vermes lá me esperam
Para nascer de meu fermento ainda.
Para nutrir-se demeu suco impuro,
Talvez me espera uma plantinha linda.

Vermes que sobre podridões refervem,
Plantinha que a raiz meus ossos fera,
Em vós minha alma e sentimento e corpo
Irão em partes agregar-se à terra.

E depois nada mais. Já não há tempo,
Nem vida, nem sentir, nem dor, nem gosto.
Agora o nada — esse real tão belo
Só nas terrenas vísceras deposto.

Facho que a morte ao lumiar apaga,
Foi essa alma fatal que nos aterra.
Consciência, razão, que nos afligem,
Deram em nada ao baquear em terra.

Única idéia mais real dos homens,
Morte feliz — eu quero-te comigo.
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.

Também desta vida à campa
Não transporto uma saudade.
Cerro meus olhos contente
Sem um ai de ansiedade.

E como um autômato infante
Que inda não sabe mentir,
Ao pé da morte querida
Hei de insentato sorrir.

Por minha face sinistra
Meu pranto não correrá.
Em meus olhos morinbundos
Terrores ninguém lerá.

Não achei na terra amores
Que merecessem os meus.
Não tenho um ente no mundo
A quem diga o meu - adeus.

Não posso da vida à campa
Transportar uma saudade.
Cerro meus olhos contente
Sem um ai de ansiedade.

Por isso, ó morte, eu amo-te e não temo:
Por isso, ó morte, eu quero-te comigo.
Leva-me à região da paz horrenda,
Leva-me ao nada, leva-me contigo.



Junqueira Freire.
quinta-feira, agosto 02, 2007
Can you hear dead dog's howling bark
As piores férias da minha vida.

Em casa, sem poder viajar - duas míseras saídas, poucas noites de festa - sem grana, sem saúde. Estou entusiasmada pra ver qual é a próxima tragédia na minha vidinha medíocre.
Claro: eu poderia falar sobre os acidentes aéreos, o caos da violência, o PANdemônio do Rio. Mas pra quê? Sobre isso todo mundo fala, escreve, comenta, palpita; sobre a minha vida só eu posso falar, reclamar, gritar.

Aqui estou eu resfriada, com sinusite, dor de garganta e uma puta depressão - e quem sai prejudicada com isso sou eu.

Porque ser egoísta é pré-requisito pra viver.

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E só pra melhorar o meu humor, o que é que vamos ver em uma das turmas no estágio? ROMANTISMO. Já sabem que Ultra-Romantismo é comigo mesmo.


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*suicidal mode on*

Poesia ruim - e velha; escrevi isso aos quinze. Eu sei que ninguém vai copiar esta bodega mesmo, então que se dane:



Éter

Ah! Deus!
Onde minha crença está perdida
Onde não posso me apoiar
Sem sentir os joelhos fracos
Fracos e quebrados
Onde levantando os meus olhos
Vejo o esplendor da tua forma
Onde tudo que faço
Não basta de pecados sem valor
Deus é um lugar
O lugar onde está o meu refúgio
Para esta eterna solidão.

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Oh, quanta auto-piedade...