terça-feira, setembro 23, 2003
Eu sei, eu prometi poesia ontem... Mas a inspiração só se abateu sobre mim hoje, então lá vai. Cuidado com o ultra-romantismo delas hein! Pode ser mortal! :P
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da Morte à Vida


No dia em que o Sol não mais brilhar
Brilhará o negro dos teus olhos
O doce perfume dos teus cabelos
Envolverá a suave brisa da noite

Na tarde em que o bem-te-vi não mais cantar
Cantará a tua voz como um trovão
Esvoaçando as cortinas do teu quarto
A tempestade de um sentimento tão profundo

Na noite em que a Lua não mais sangrar
Sangrará o meu amor por ti,
Ainda que a dor seja a morte da alma

Na madrugada em que teu peito não mais vibrar
Vibrará o veneno da paixão em teu sangue
Penetrando nos sombrios caminhos da noite.


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Dores de amar - Amargura


Amargura é amar o que me é probido agora
Como o sabor da fruta a brincar - intocada
Em noite de estrelas, à flores enluarada
Sinto o veneno da luz da aurora

Amargura é amar e não ser amada
E na amizade apenas encontro sossego
Mas em sonho, sonho com teus quentes beijos
- E na manhã aos meus olhos vêm a dor chorada

Amargura é amar quem me é proibido
- O que é por outra tido
Como troféu, como pomo de ouro

Amargura é amar quem me é querido
- E ainda saber como é sofrido
Este caminho sem contento vindouro.


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Crianças, larguem as facas.... :P