quarta-feira, janeiro 16, 2008
The wind of change (não, não é a música)
Acho que vou me mudar.
Rain
Waiting is the hardest thing
I tell myself that if I believe in you
In the dream of you
With all my heart and all my soul
That by sheer force of will
I will raise you from the ground
And without a sound you'll appear
And surrender to me, to love.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
Hyururiiiiiii, hyururi raraaaa
Vocês não têm noção de há quanto tempo eu procuro por essa música aqui. Chama-se Ettou tsubame, da Masako Mori. É o meu lado eca, digo, enka, aflorando.
Agora só falta conseguir a mp3 e desafinar feliz por aí.
quinta-feira, janeiro 10, 2008
taikutsu
taikutsu = tédio

Não é que eu não tenha NADA pra fazer. E eu até que fiz alguma coisa hoje: joguei um monte de papéis fora, limpei algumas pastas, procurei por um documento (o qual não achei)... Mas sabe quando você quer fazer algo que não é o que você tem que fazer? Pois então.
Eu preferia estar em Bora Bora.


Oh, yeah.


- - -

Quero um layout novo pra esse bloguim, mas estou sem saco e criatividade pra fazer um. Alguém me recomenda alguma coisa?
quarta-feira, janeiro 09, 2008
Só um conto
A manhã quente de verão feria meus sentidos como um caldeirão fervente. O cheiro de tudo me vinha diferente, as cores, os sabores e toques: tudo me parecia incrivelmente molhado, ardente, ardido, cansado. Pensava apenas em voltar ao escritório. Ah! A doce e gelada promessa de um ar condicionado central.
Mas ali estava eu, na fila do banco, como era de se esperar no primeiro dia do mês. As contas a pagar acumularam-se depois de um maravilhoso feriado prolongado. Olho o boleto do cartão de crédito: ali, solidamente impresso no papel, a prova do estrago das férias. O cheque especial há muito curtia o sol em Marrakesh.
Cinco pessoas na minha frente: o boy e sua pasta abarrotada de papéis; a viúva de general que resolvera retirar mais que o limite do caixa eletrônico; a mãe solteira às voltas com a calculadora do celular, remexendo as contas na gigantesca bolsa; o mestre-de-obras que fora trocar o cheque do pagamento atrasado; e a nova professora do cursinho de línguas, receosa em depositar seu primeiro pagamento.
Eu só tinha olhos para o seu decote e pensamentos para as próximas férias.
Dois caixas vagarosos ali estavam, um olho na tela e outro no relógio. Faltavam quinze minutos para o meio-dia.
A professorinha parecia ter uns vinte e poucos anos; contava e recontava as preciosas notas, murmurando enquanto calculava o total. Depois parecia calcular o quanto lhe sobraria para a festa do fim de semana. Afinal, uma garota tem que se divertir.
Vestia uma blusa branca e, possivelmente, sutiãs com enchimento. Eu realmente não entendo por que as mulheres usam tal artifício: seios são seios - até a palavra soa bem. Eu nunca tive preconceitos quanto ao tamanho ou formato. A saia parecia ser um pouco roxa, ou vermelho escuro, ou qualquer que seja o nome da cor. Tinha pés pequenos e as unhas pintadas de vermelho, uma beleza.
Do meu ângulo de visão, sentado na fileira de trás, ela parecia emoldurada pela ampla janela do banco: madona e as persianas sob a luz de um sol impiedoso. Do lado de fora havia uma árvore, meio seca mas que parecia resistir à poluição do centro da cidade.
E ali, debaixo daquela árvore, vi uma senhora que parecia ser irmã de Matusalém.
Andava aos bocadinhos, não sei se por medo de cair ou se procurava algo no chão; os cabelos estavam desalinhados e - assombro dos assombros - usava um casaco de lã marrom, puído e torto sobre o corpo. Carregava uma sacola de feira parecia com a que minha avó tinha. Acredito que o conteúdo era, possivelmente, areia e tijolos, ou paralelepípedos; ou toda a riqueza de Atlândida, quem sabe. A velha abraçava a sacola como um náufrago.
Esticou o bracinho pequeno em direção ao galho mais próximo da árvore. Deve ter imaginado a maçã das Espérides pendurada ali - mas não tinha nada, percebi. Arrancou algumas folhas e guardou-as na tal sacola. Continuou a andar, e eu a perdi de vista.
Foi quando chegou a minha vez de ser atendido.
Saí do banco e segui direto para o escritório. Já sentia o vento do ar refrigerado na potência máxima secando o suor das minhas costas. Do outro lado da rua a professora corria para o ponto de ônibus.
Passei pela pequena lanchonete que ficava ao lado do banco, e lá estava a velha, apoiando-se no balcão tão mais alto. A mão direita tremia enquanto bebericava um suco de caju. Um pratinho de plástico oferecia à outra mão um minúsculo salgado - acho que era um croissant. Aos seus pés, a tal sacola de feira, a maior preciosidade da América do Sul.
Foi quando me lembrei que sabia o que ela guardava ali. Já estava na esquina, esperando o sinal fechar. Dei meia volta em direção à lanchonete enquanto procurava algumas moedinhas.
"Boa tarde", eu dei um meio sorriso. Ela pareceu se assustar um pouco: repousou o copo de suco no balcão e piscou muito os olhos.
"Boa tarde", sua voz fraca respondeu.
"A senhora vende balas, não é?", eu já lhe estendia as moedas.
"Vendo, sim".
"Quanto custa?"
"Um real, meu bem". Nossa, acho que desde o fim do meu casamento ninguém me chamava de meu bem. Pelo menos desta vez não foi com ironia.
"Aqui", eu coloquei as moedas no balcão, ao lado do filhote de croissant. Ela pôs um pacote de balas ao lado.
"Muito obrigada", ela sorriu de novo, dessa vez mostrando um pouco mais os dentes. Depois, voltou ao lanche.
"De nada, senhora". Peguei o pacote e segui em direção ao Himalaia no meu escritório.
terça-feira, janeiro 08, 2008
2+0+0+8=10
  1. Akê Omê! Kotô Yorô!
  2. Já comecei o ano no vermelho: gastei o que não devia em Dezembro e vou ter que rebolar pra pagar as contas nesta nova e never ending fase "gente grande";
  3. Superávit, só na balança mesmo. Recuso-me a subir naquela maldita;
  4. Back to work: aulinhas todo dia, acordar cedo pra caminhar, arrumar casa... e como não há granol, os fins de semana serão regados a muito PS2 e almocinhos na casa de mammy;
  5. Comecei a ler Fumaça e Espelhos, de Neil Gaiman. Devo acabar amanhã, estou devorando o livro! É uma coletânea de vários contos escolhidos por ele. Meu favorito até agora é "Nicholas era...", o qual devo postar aqui. São só 100 palavras - pelo menos no original em inglês. Ainda não parei pra contar quantas são em português :P
  6. Fiz um trato comigo mesma (não quis dizer "prometi", porque aí eu não vou cumprir mesmo): não irei assistir ao Bebebê. Phoda-se a global: eles editam tudo, só mostram o que querem mesmo. Então, eu só vou acompanhar pelos blogs desta internê magavilhosa;
  7. Ainda estou rindo das fotos que a Su tirou da Gotham, festinha que rolou dia 29/12 e fechou o meu ano. Foi TUDO DE BOM: dancei horrores, tomei cerveja importada por um preço camarada, joguei sinuca (mal, como sempre), vi ETs na pista;
  8. ETs na pista: gente com roupa clarinha, bermudão, camiseta e blusa florida, sandália de saltim e cara de quem entrou na festa errada. Amo muito tudo isso;
  9. A minha próxima festa será a PLOC de Carnaval. Mal posso esperar pra inventar alguma fantasia tosca pra Rafael... Oh sim, e pra dar outra bitoca no nariz do Bozo ^^w
  10. A Vivis comentou no post abaixo sobre um vídeo em que Shingo Mama "beija" o Gackt. Ei-lo aqui:

quinta-feira, dezembro 27, 2007
Bom dia e um beijim de maionese

ou ainda: eu adoro um homem com vestido de bolinha.



Viciei minha irmã de 4 anos no Shingo Mama. Sim: eu continuo falando do Katori Shingo.

Bem... Não lembro em qual programa de TV ele apareceu pela primeira vez como Shingo Mama, mas funciona mais ou menos assim: a família se inscreve e, se forem escolhidos, Shingo Mama vai visitá-los e dar um dia de folga pra mamãe de verdade. Ele faz todas as tarefas que seriam da mãe: levar as crianças pra escola, preparar a comida, arrumar a casa... e também fazer com que a família aprecia e valorize o trabalho da mamãe.

O lance deu tão certo, mas TÃO certo, que até cd Shingo Mama lançou - e a música ganhou a aprovação do Ministério da Educação.

Que? Que música? Mas COMO ASSIM você nunca ouvi o OHA ROCK?? Em que mundo você vive, really??

Agora imaginem minha irmã tããããão fofa fazendo "OHA!" e dizendo "CHU~CHU~".... Adoro!! >_<
terça-feira, dezembro 25, 2007
Guilherme decide morrer


A bronquite em meu peito não me deixa há uma semana e três dias, se bem me recordo. Os remédios me descem como borboletas: alojam-se em meu estômago e ali esvoaçam o pólen por toda a minha corrente sangüínea. Levados pelo mar de whisky que jorra da preciosa garrafa da adega de meu pai - ele está em viagem pela Itália; que nunca saiba disso - os comprimidos esfumaçam a verdade a minha frente.

Lembro-me do baile. Odeio bailes, e tudo aquilo que apetece a um baile: a decoração tão indecorosamente afrancesada; os quitutes tão doces ou tão salgados; as bebidas fracas, senão à mesa dos mui importantes - que sequer tocam suas tacas -; as jovens em seus vestidos apertados, implorando por um vento sereno que as leve o mais rápido ao casamento mais promissor.

Mas, pelos deuses, Mariana estava tão linda ontem, ao pé da escada do casarão dos Moura!...
A pele suavemente morena destacava-se de todas as outras, e lembrou-me do fim de semana em Paquetá. Corremos pela areia da praia como crianças de cinco anos; e quanto mais cansado eu ficava, mais Mariana sorria. Eram pérolas em seus lábios, e senti o suave perfume de rosas brancas que a envolvia.
Seu vestido não poderia lhe fazer mais justiça: tenros dezesseis anos deslizavam suavemente sobre toda ela, e Mariana toda brilhava, tal qual vagalume em noite de verão: delicados pés em marfim pisavam, e tão nítida era sua alegria que minha voz vez em quando falhava.
Concedeu-me a primeira dança. Oh! de certo não sabe, sequer desconfia quantas vezes desenhei aquele momento. Por todo o salão pairava algo como a suave aura dos anjos: era Mariana que por ali passara, e seu suave perfume ali permanecia. E de quando em quando perguntava-me: que achas do vestido? Estou bonita?
E eu, tolo e ingênuo, dizia-lhe a verdade sempre: tu estás linda, Mariana.

E lindamente, aquele anjo quebrou-me o coração. Pude ouvir a chuva caindo lá fora enquanto suas palavras torturavam-me: amo a outro, seu tolo; era isto que em verdade me diziam.

As últimas gotas de whisky entorpecem meu espírito. A chuva fina de ontem em tempestade se transforma; a janela me convida para o salto.

Deus! Como pôde um anjo ferir-me tão fundo a alma?
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Ah, o Shingo... 3!!
... ou ainda: o mundo miserável da fofoca japonesa.

... ou melhor: eu realmente esperava que ele estivesse disponível e me esperando??

- - -

Pois é: rumour has it que há uns oito anos mais ou menos Shingo-chan se enrola com uma antiga OL - Office Girl - japonesa toda vida. Dizem que é bonita. Dizem que ele está felizão com ela. Dizem que moram juntos e tudo.

Linha de pensamento dos meus neurônios malucos:

1) Hunf.
2) Eu nem queria mesmo...
3) Relacionamentos começam e terminam todos os dias, não é verdade.... *evil mode on*
4) Isso não me impede de rever o episódio 4 de GALILEO... Especialmente aquela cena do banho ^^w


Eita vontade de apertar >________<
Momento encosto
*música de filme bíblico ao fundo*

_ ... E eu digo que, de agora em diante, toda vez que vires um filme ruim, deveis assumir que um mau espírito apossou-se de teu corpo...

(explicado o porquê do título? então vamulá)

- - -

Eu não sei bem explicar, mas no sábado fui arremetida por uma vontade incontrolável de arrastar meu namorado pro cinema e ver Hitman.

Ainda bem que só gastamos dez reais.

Eu não jogo, nunca joguei e, se for depender da motivação que o filme me proporcionou, nunca hei de jogar Hitman. O pouco que sei sobre o 47 é que ele: a) é conhecido como assassino silencioso; b) não tem duas espadas curtas na coleção de armas; e c) não é carismático.

Pois então: no filme eu não vi nada desses três itens. O tal do Olyphant falou demais pro meu gosto, e é tão meiguinho que depois de meia hora de filme eu já tinha simpatizado com ele. Rolou uma ceninha samurai-wannabe totalmente desnecessária. Sem contar que quase METADE dos extras era careca. Eu via um no canto da tela e já pensava: "Olha lá! É ele! Atira nele!"

Resumindo: Hitman é ruim. MUITO ruim. Segundo meu namorado futuro-diretor-de-filmes-mega-boga-phodásticos, a culpa é mais do diretor, mesmo. Eu ponho a culpa em todo mundo: no roteirista, no camarada que fez o casting, no tio que escreveu as falas in íngrish da putinha russa... E, principalmente, no produtor. Sabem quem produziu Hitman? Vin Diesel.


Nota: meio Jason Stathan, de dez carecas possíveis.
*silent bob mode*
Er... Estou rouca. Rouca tipo afônica, praticamente. Tá uma coisa terrível. Tenho que me comunicar através de sinais.

Rapidinhas (ui!)

  • Cadê meu vizinho arrasando sua bateria? Tem uma criatura sem mãe se matando de cantar "Como uma deusa" em pleno horário de almoço. Claro: só porque eu estou sem voz...
  • Aí que já é Natal, né. E eu não comprei presente de quase ninguém - só o de Rafael, mas a minha vida estava ameaçada caso não comprasse. Preciso de doações, alguém se habilita?
  • Como eu vou na faculdade pedir minha colação de grau se não consigo falar? COMO?? >_<
  • Passei alguns dias na casa de mammy e hoje tive o prazer de tomar café re-re-re-revendo Dogma. Putz, como eu amo esse filme... Matt Damon pré-Bourne bêbado feito um gambá e vestido de anjo rebelde é um must; Alanis Morissette como Deus é phoda; Jay e Silent Bob (acho que só gosto deles nesse filme, mesmo); mas o melhor de tudo é Alan Rickman como Metatron - THE VOICE!


  • sexta-feira, dezembro 14, 2007
    CAIU!!
    Adeus, CPMF. Pelo menos até o ano que vem...

    - - -

    E só pra deixar o post mais bonito pra Babs:



    _ Tire a roupa e diga trinta e três.


    - - -

    What's UP, doc? :P
    Quase férias
    Eu sei que faz tempo, eu sei disso... Mas sabe como é: final de período, data limite pra várias coisas, entrega de relatórios, cinema, festas de fim de ano... Minha vida está uma zona.
    Além do mais, tem ainda os problemas familiares. Vocês não sabem da última: a minha querida irmã do meio disse que FAZ O FAVOR de me emprestar a conexão aqui de casa. FAVOR. Tipos, eu entendo favor como "alguma coisa que se faz de graça"; mas EU PAGO esta melda aqui. Então, cadê o favor? Hein? Hein? É por essas e outras que mal tenho usado meu laptop aqui em casa.
    Mas isso tudo termina semana que vem: vou usar meu último dimdim - e mais uma ajuda generosa do meu namorado - para comprar finalmente o roteador e a antena wi-fi. E então... Eu deitadinha no meu sofá-cama vermelho, com o laptop no colo, baixando HORRORES de programas japas e afins!

    - - -

    Pois é, meu povo: eu continuo com a minha febre de SMAPxSMAP. Fazer o que, se aquilo lá é viciante?? E eu até achei uma música muito bonitinha dos meninos... Se chama Asahi wo mi ni ikou yo (trad. Vamos ver o nascer do sol). Aaaaaahhhh kawaiiii >___<
    Enquanto isso, fiquem com uma relíquia que só a internê traz pra você:




    SMAP versão SAINT SEIYA!!! >________________<
    Já posso ouvir PEGASUS FANTASY ecoando ao fundo...
    segunda-feira, dezembro 03, 2007
    O Hobbit em 3D - e pela mão de Mr. Jackson!
    (Não, não estou falando do MICHAEL Jackson, mas sim do PETER Jackson!)

    Pois então, parece que é tudo verdade, sim. Li hoje na Valinor. Eu não me incomodo de esperar o quanto for preciso pra ver algo de qualidade sobre O Hobbit. Tenho muito carinho por esse livro - foi o primeiro livro de Tolkien a passar pela minha vida. Só tenho ressalvas quanto aos elfos alegres que cantam "tra-lá-li, tra-lá-lá". Fora isso, miamarru nos anões, no Gandalf sacana, no Bilbo inocente e nas riddles in the dark. Oh, sim: e no Smaug... Se ele ficar pelo menos tão bom quanto o dragão de Beowulf, já estou satisfeitinha. Se ficar melhor, então eu saio chorando de felicidade.

    Falando em Beowulf... Assisti no sábado e gostei. Acho que gostei porque li em vários lugares que estava uma melda; é sempre bom ir com baixas espectativas, assim qualquer coisinha boa já faz o seu dia.
    Bem, não é um filme brilhante: acho que o grande problema ali não foi o roteiro - que inclusive teve o dedo do Neil Gaiman - mas a qualidade da CGI mesmo. Dava pra perceber quando o personagem não tinha ganho muitos retoques. Os cenários são BÁRBAROS, lindos mesmo. Em alguns momentos eu cheguei a duvidar que fosse tudo captação de imagem e CGI.
    Angelina Jolie tava gotosona; Ray Winstone gotosão. Mas o melhor personagem pra mim foi o Wiglaf, o amigo com jeitão de anão do Beowulf. O nome dele é Brendan Gleeson e ele também fez o MadEye Moody em Harry Potter e a Ordem da Fênix, além de A Vila e 28 Days Later (traduzido como Extermínio).

    Maaaaas apesar do Ray Winstone, eu ainda prefiro esse Beowulf aqui:

    UI UI UI!! *_*